segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ensino e aprendizagem em ambientes virtuais


Compreendida como fato social, a Educação não está descolada da realidade material e subjetiva que a gera e lhe confere especificidade. Nesse sentido, o desenvolvimento de relações sociais de novo tipo, promovidas e propiciadas, sobretudo por transformações que se operam na base material de vida e conseqüentemente nas novas configurações de poder, resultam na necessidade de desenvolvimento de processos educativos novos.
É assim que as novas tecnologias da informação e da comunicação, e especificamente o ciberespaço, com as possibilidades que encerram, adquirem importância fundamental e merecem destaque em qualquer reflexão que venha a ser feita sobre a importância e as demandas para uma educação na atualidade, uma vez que, estas já vêm sendo amplamente utilizadas em diversos setores da cultura contemporânea, correspondendo, portanto, o importante elemento constitutivo da base histórica sobre a qual se desenvolve o que vem sendo conhecida como sociedade da informação.
A professora Paiva (2002) apresenta a seguinte reflexão:
“Estamos imersos na era das redes digitais hipervelozes, que disponibilizam incessantemente, informações de acesso imediato, em uma ambiência de usos partilhados e interatividades. Os fluxos infoeletrônicos reconfiguram o campo da difusão simbólica, seja em decorrência da brusca aceleração tecnológica, seja pelas modalidades dialógicas que se manifestam.”
A questão das novas tecnologias e conceitos como saber flexível, aprendizagem cooperativa, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, currículo integrado, redes de aprendizagem e educação continuada e à distância começam a se fazer cada vez mais presentes nos ambientes acadêmicos e políticos, sobretudo quando está em pauta a discussão sobre a necessidade de renovação dos processos educacionais.
“Trabalhar hoje equivale cada vez mais a aprender a transmitir saberes e produzir conhecimentos.
(...) o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas. (LEVY ,1999)
Carlos Henrique Medeiros de Souza* & Fernanda Castro Manhaes

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